terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tigres CTX 4 LAPA 1
















Um jogo onde a equipa de
arbitragem não cumpriu nem respeitou o código desportivo da Fundação Inatel que apregoa como principais fins "a promoção das melhores condições para a ocupação dos tempos livres e do lazer dos trabalhadores". Se este jogo, decorrido no passado dia 5 de Dezembro, num terreno em propriedade privada, onde a população para visionar o jogo teve de se concentrar num "monte
íngreme" e com uma rede, a ver literalmente o "jogo aos quadradinhos", então meus caros adeptos, isto não é promover o associativismo, o desporto e a cultura entre centros desportivos, jogadores e população e muito menos expressa “os princípios da inclusão e da solidariedade social (artigo 4º, nº2), da não discriminação (artigo 6º) e da ética desportiva (artigo 7º)”.

Perguntamos nós onde está a “promoção da saúde, de ocupação dos tempos livres, de recreação, mas também como veículo cultural e de convivência e inclusão social”? Onde está a “defesa de um
desporto sadio e enformado pelo respeito de valores éticos desportivos, mas também sociais.”? Este jogo não foi um deles, a começar pelas escassas condições para todos, jogadores, dirigentes e população.

Mas se o espaço onde decorreu o jogo pode mesmo ser apelidado de “uma miséria”, a arbitragem, essa então meus caros adeptos, até custa relembrar. Qual é o agente da arbitragem que manda “parar de rir”, REPITO, “parar de rir” os jogadores, treinador e delegado que estão no banco de suplentes? Parece anedota mas não, foi mesmo uma realidade. Qual é o arbitro que permite um treinador e dirigente dos Tigres, na mesma cabine que o fiscal de linha? Será que não podemos designar isto de tentativa de suborno ou aceitação de benefícios? Não devia o elemento de arbitragem ser ISENTO e durante o decorrer da prova, não querer qualquer contacto com os dirigentes?

Mas a “pouca vergonha” não fica por aqui. Os jogadores jogaram bem, ninguém o nega, mas golos resultantes de foras de jogo, não podem nem devem ser validados. Mais, num jogo com duas equipas, não é sempre a mesma a cometer faltas. Perguntamos nós, como pode a arbitragem só marcar faltas contra a mesma equipa durante uma partida que tem 80 minutos na sua totalidade? Pior, ninguém podia tocar nos “meninos dos Tigres” que os nossos jogadores levavam imediatamente cartão e pior, se o capitão de equipa tentava falar com o árbitro principal, ele simplesmente exclamava: “jogador saia daqui se não leva também cartão!” Mas isto é um elemento que tenta manter a ordem ou um elemento que só causa distúrbio? Não diz o código desportivo que o agente de arbitragem deve “não discutir com os praticantes ou agentes desportivos, adoptando sempre uma atitude calma que possa servir de exemplo de disciplina e boa educação desportiva”, onde se fez valer este dever? É para ter este tipo de arbitragem que pagamos licenças desportivas, seguros e inscrições, valores que totalizam cerca de 2 mil euros por equipa para a Inatel. Isto leva-nos a deduzir que pagamos e somos roubados!!

Diz o código desportivo, que na ausência de agentes de segurança, o CCD visitado deve chamar os agentes da autoridade. Neste jogo, de facto estavam dois agentes da Policia de Segurança Publica (PSP) do Cartaxo, a assistir à prova, mas que fazem dois agentes se os 22 jogadores começarem a agredir-se mutuamente? Demais, porque é que os agentes da PSP escoltaram os agentes de arbitragem juntamente com a equipa dos Tigres? Não deviam estes ter sido escoltados separadamente, demonstrando a distância entre equipas de CCD e agentes de arbitragem? OU isto também pode ser considerado aceitação de benefícios?

Ainda no decorrer da prova e na tentativa de uma recuperação de bola, um jogador do CCD Lapa acerta num jogador da equipa adversária, o agente da arbitragem considera não alerta o jogador,
nem mostra cartão amarelo, mas sim vermelho directo, quando a equipa em causa esta em desvantagem por 2-1. Voltamos a perguntar, foi isto manter a ordem ou fomentar os desacatos. Posteriormente, e após uma falta que o guarda-redes protesta, e reparamos que estas atitudes são normais, pois nenhum jogador gosta de ser “roubado”, o elemento de arbitragem volta a mostrar vermelho directo ao jogador, sem o alertar e pela segunda vez, mostra novamente vermelho. Quanto a isto pensamos “onde estava o árbitro com a cabeça? Dois vermelhos directos ao mesmo jogador?” e pior, em vez de esperar que o jogador abandonasse o campo, não, incita o jogador apelando à violência. Mais uma vez e com razão quanto ao que sai na comunicação social, “são estes os árbitros da Inatel”.

Ademais, às 16h40, na suposta sequência da substituição de um dos jogadores dos “Tigres do Cartaxo”, o jogador simplesmente não sai de campo e “manda-se” para o chão a dizer que tem cãibras. A posição do elemento principal de arbitragem não chamou o massagista e pior ficou a rir-se da situação, o dito “queimar tempo” quando se está a ganhar por 2-1. Face a protestos dos jogadores, que pediram ao agente de arbitragem que manda-se tirar o jogador de campo, o agente voltou a responder “cale-se jogador, se não leva amarelo”. Mais uma resposta que apela ao desportivismo.

Para terminar tentamos já no final da partida e fora do campo falar com os agentes de arbitragem para posteriormente comunicarmos à Inatel e a resposta foi “Não tem nada a ver com isso! Senhor
agente meta esta menina fora do recinto porque isto é uma propriedade privada!”. Dito e feito, ordem acatada porque quem manda é o árbitro e não o agente da polícia.


Já agora, o código desportivo
  pune os CCD, quando os seus adeptos cometem injurias contra os jogadores. E o contrario? Porque apesar de vermos o jogo “cá do alto”, tivemos que levar com os
dedos esticados dos Tigres cada vez que marcavam golo. Agora perguntam vocês, o que fez o agente da arbitragem face a isto? NADA, estavam a festejar!

O associativismo e desportivismo
no seu melhor!!!

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